Grita, amor próprio... Grita!

Por Kamila Alves

Boa noite, meus lindos!

Depois de um mês (Ok, faria um mês amanhã) sem postar, resolvi reativar o blog. Desculpa sumir sem dar explicações, mas é porque eu imaginei que a minha amiga linda fosse atualizá-lo (¬¬º), porém acho que ela jogou a toalha, então cabe a mim manter o blog atualizado uma vez por semana, no mínimo.

Andei passando por diversos problemas. A minha vida tornou-se uma correria, a faculdade começou, e eu estou que nem louca procurando estágio em algum lugar, ou um emprego mesmo (até limpar mesa de shopping eu estou aceitando). Se vocês puderem (e quiserem, claro!) me indicar para alguma agência jornalística ou me arranjar um emprego em algum lugar, seja lá onde for, eu estou aceitando. Cansei de dependência! Preciso fazer o meu próprio dinheiro. Mas, enfim, o problema maior não é esse (antes fosse). É algo pior, mais profundo, mais intenso, mais doloroso, mais sofrido... A dor de possuir uma paixão.

Sei que muitos de vocês, ou talvez todos, já passaram por situações como esta. De se envolver e se jogar de cabeça em um relacionamento sem saber o que estar por vir, sem saber quem e como é aquela pessoa por quem seu coração bate mais forte. Sem saber se vale a pena trocar o certo pelo duvidoso. Sem se preocupar com o futuro, se você vai se machucar ou não, se você vai chorar ou não. Se você vai se trancar no teu quarto ouvindo músicas românticas e deixando as lágrimas dominarem o seu rosto que, um dia, sorriu pela mesma pessoa. É incrível o método, a maneira tão eficaz que eles possuem de ferir, de fazer sangrar o coração a ponto de doer até a alma. Eu me sentiria um ser humano sem escrúpulos se soubesse que alguém chorava por mim e, mesmo assim, eu pouco me fodesse, pegasse quem eu quisesse, a hora que eu bem entendesse.

A vantagem dessa dor que parece não ter fim (sim, há uma vantagem!) é que você amadurece, e acaba percebendo que, aquela dor que um dia habitou no seu coração foi expulsa com a mesma covardia que ela teve ao perfurar o seu peito. Você acaba percebendo que não vale a pena criar rugas e envelhecer mais rápido por causa da insenbilidade e canalhice de uma pessoa que você apostou, e acreditou que iria te fazer feliz. 

Eu estou nessa última fase, e ela é gostosa de se sentir, porque o meu amor próprio gritou dentro de mim, e disse: "Acorda! Você é linda!" Só então eu me olhei no espelho, e sorri com a mesma pureza de sempre. Só descobri uma diferença: Eu cresci.